POEMA DE AMOR
Quero meus poemas em ti, constituídos desta matéria marcada apenas na memória dos nossos corpos. Não os quero sobre fios papéis, nem muito menos canhestramente declamados nas praças e academias. Porque minha poesia é simples e única como um beijo, como um ato de amor. Que meus lábios declamem estes beijos, que minhas mãos componham sonetos na nudez do teu corpo. E que compartilhes comigo também esta tua poesia, porque assim afogaremos nossos medos, nossas culpas e nossas dores. Porque não há razão para sofrermos, não há razão para supliciarmos nossos corpos na negação dos nossos desejos. Isto é medieval, negar nossos desejos, interditar nossos corpos. Ah... não há culpa no belo. No belo mora apenas a arte, apenas a arte...
Viegas Fernandes da Costa / Pequeno Álbum

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Um comentário:
Tchrls, tá show o blog.
A idéia de divulgar diversos trabalhos e usar links, é
muito boa.
[ão].
claudio.
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